Cinderela depois de anos e anos a experimentar
sapatos e a beijar sapos, percebeu que essa história do príncipe encantado era
um mito urbano, inventado por pessoas que não posso dizer quem são, por razões
que não posso dizer quais são, pelo que, olhou-se ao espelho, teve consigo
mesma uma conversa intimista e, percebendo que a sua única qualidade era a
beleza óbvia de quem usa pouca roupa, decidiu casar com um velho e assegurar o
futuro. E foi assim que se apaixonou pelo Padre Amaro, apelido de um empresário
local, que tinha passado anos de Seminário.
O Padre Amaro tinha um call center, que prestava serviços para
outras empresas, nacionais e portugueses. O call
center era denominado de Como o macaco gosta de banana eu gosto de ti,
sendo que era propriedade da Eu tenho dois Amores, Lda, a qual tinha como
sócios o Padre Amaro que tinha entrado com 3000 Euros, Felisberta Loira que
tinha entrado com 500 Euros, e Adalberta Morena, que tinha entrado com outros
500 euros. Quando Amaro quis abrir uma outra empresa, elas que eram duas, com
ciúmes, votaram contra a proposta dele.
Cinderela para se entreter
decidiu escrever um livro, que depois publicou, com o título de “as
singularidades de uma labreguinha morena”, sendo que, usou o dinheiro dos
lucros, para comprar um portátil que usou, exclusivamente, para escrever.
O Padre Amaro tinha ainda uma
fábrica de queijos; cansado do cheiro a Ovelha, vendeu a fábrica à Diocese, que
pretendia continuar a actividade e alarga-la produzindo queijinho do céu! O
negócio foi feito oralmente, sem cuidar de avisar o Ambrósio, que tinha
comprado aquele edifício com o dinheiro ganho na publicidade do Ferrero Rocher.
O pagamento foi feito com dois cheques da
Diocese, cujo pagamento foi garantido por um Rabino. Um dos cheques tinha a data
de hoje e um com data de 29 de Fevereiro! Ganancioso, Amaro, foi ao Banco e
exigiu o pagamento de ambos. Mas teve azar! Ambos vieram devolvidos por falta
de provisão.
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