Todas as histórias de amor tem uma banda sonora, porque não
há amor verdadeiro sem que quando nos beijamos estejamos a ouvir a nossa
canção. No silêncio da paixão. Tolstoi ensinou-nos todas as famílias felizes
são iguais; as famílias infelizes o são cada uma à sua maneira. E a nossa
história começou como nenhuma deve começar, envolta em pecado, em mentiras,
rodeadas de medos e incertezas. Mas, se calhar, todas as verdadeiras histórias
de amor começam assim. Mas só algumas duram para sempre. E desde aquele
primeiro dia percebi que havíamos de engordar juntos. E passear na nossa praia
ao fim da tarde ...
Ela dedicava-se a plantar e vender as flores mais lindas do
Alentejo e ganhava imenso dinheiro com isso. Vendia também as flores na Internet
e ficava tristíssima quando alguns clientes insistiam em devolver as flores.
Amâncio tinha uma Rent a Car, identifica-se com a
denominação de Alugo carros mais lindos que o amor e a empresa denominava-se de
Papoilas Amarelas, em honra da mulher amada.
Um dia fartou-se e fez um negocio com Ernesto através do
qual lhe vendeu a empresa, para desgosto de Adalberto, seu senhorio, que chorou
de tristeza porque gostava de ter sido dono desta empresa.
Com o dinheiro deste negócio, Amâncio, arranjou três sócios
e constituíram a Estou sem Imaginação, Lda, em que o gerente era Francisca,
invisual, sendo que os quatro sócios tinham iguais quotas, ainda que um deles
tenha entrado para a sociedade com um imóvel. Sendo que ainda se obrigou a
ceder gratuitamente um carro durante um ano. Um ano depois, foi exigido a cada
um dos sócios mais 5000 Euros, para financiar a sociedade.
Como Amâncio não tinha este capital, pediu o dinheiro
emprestado à sua amada; para tanto, aceitou uma ordem de pagamento em que se
obrigava a pagar, sendo que Amaral garantiu o pagamento; como o valor estava em
branco, Fernando, um grande vigarista, roubou-o, falsificou a assinatura do
portador e transmitiu o título ao ingénuo Xavier, depois de lhe apor o dobro do
valor, para angústia do obrigado ao pagamento, que se recusou a pagar.
Quid Juris
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