Wednesday, September 12, 2007

Caso 38

André, Manuel e Eduardo criaram a Sangue&Drama, Lda, que se dedica à publicação de um jornal diário. O capital social era de 50.000 Euros e correspondia à soma de uma entrada em dinheiro e de um automóvel, que alguém avaliou em 15.000 Euros.
Do pacto social constava que o gerente era Asdrúbal, apesar de este ser analfabeto. Porque a conjuntura de mercado não era favorável, os sócios deliberaram exigir prestações suplementares no valor de 20.000 Euros, sendo que as mesmas teriam uma taxa de juro de 10%.
Porque Manuel não queria que fossem publicadas notícias que não fossem verdadeiras, o que traria enorme prejuízo ao jornal, André e Eduardo, numa Assembleia não convocada, aproveitaram que Manuel tinha ido ao Senegal ver Maria, para o excluir de sócio!

Caso 37

Toulouse-Lautrec
Maria desde petiza que tem dentro de si um sonho maior que a vida. Quiçá um vício, parte de uma obsessão, um incontrolável desejo que lhe conferiu as forças para domar as vicissitudes da vida! Maria sonha em ser camionista! Desde a mais tenra idade, que fica perdida num mundo seu, imaginado o dia que se vai sentar no seu camião e percorrer ao volante a velha Europa. O sonho chegou envolvido em drama. A morte de seu pai, ceifado à vida por um jovem ébrio, deu direito a uma indemnização que lhe possibilitou comprar o Camião Tir e criar a sua empresa.
Para se identificar escolheu a designação “Vou ali mas volto” e, para identificar o local onde exercia a actividade adoptou “A Camionista das Meias de Ligas”. Tudo corria bem, até que começou a correr mal. Abreviando, porque isto é um exame e os alunos estão demasiado nervosos para ouvir as histórias de Maria, ela foi obrigado a ir dois anos para o Senegal; porque não queria abdicar do seu sonho, acordou com Bernardinho, que este exploraria a actividade. Como pagamento, Berbardinho, que desejara ser camionista após ler algo interessante num blogue, aceitou uma ordem de pagamento de 15.000, em benefício de Andreia, loira linda e sensual. Mas esquecida! Tão esquecida que perdeu o documento, numa mesa onde estava Arnaldo, vigarista profissional e malandro nas horas vagas que, ao ver o titulo, não hesitou em falsificar a assinatura do portador e transmiti-lo a Joana, que na data do vencimento, exige o pagamento!